segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Aqui, Agora

Se soubesses o quanto te amo...não caibo em mim só de pensar em ti, é tão mais do que qualquer palavra possa expressar.

Estás longe, tão longe que não parece haver um mundo entre nós mas sim dois, pelo menos.
Mas aquela hora, aquele aqui, aquele agora...foi o momento em que não tive de pensar onde estarias, o que estarias a fazer, estavas lá, naquele momento em que o meu olhar se cruzou com o teu, no momento em que dois corações bateram num uníssono tão perfeito quanto a criação do universo...e contudo, partiste, e o meu aqui e o meu agora, vagueiam pelas recordações de um momento que não sei se foi real ou sonhado mas que foi mágico.
Soube a tão pouco, foi tudo tão breve, breve demais, horas que na minha memória se transformaram em breves segundos.
Mas amo-te, com todas as letras, todas as pausas e com todo o meu ser.

1 comentários:

josé luís disse...

não é por presunção nem vaidade, mas o que queria dizer agora já o disse numa fábula antiga... deixo-a aqui:



fábula de um amor mais que perfeito


sei que a memória das paixões é mais forte do que elas
e que a ilusão de ser o que se é impelia aquelas caravelas


sei que há uma vela sempre içada no fundo de cada porão
e só naufragam os tais veleiros que fingem ser o que são


mas queria não ficar preso a este cais, assim sem jeito
(...quem me dera ter por ti um amor mais que perfeito...)