terça-feira, 13 de maio de 2014

"Pensa, miúda!"

"Pensa, miúda!"...
Pensar...? Não há outra coisa que eu não faça, 24 sob 24 horas por dia...
"Queres tudo à pressa, como se o tempo fosse acabar, tem calma, pensa, olha com olhos de ver aquilo que continuas a ignorar, não sejas tão céptica, de terra-a-terra não tens nada, percebes aquilo que os outros não conseguem ver, mas mesmo assim continuas a não acreditar, confia em ti!"
Claro que quero tudo à pressa, percebi cedo demais que tudo é finito e cedo demais, como não correr depressa demais atrás daquilo que quero? Toda a vida disse que sou muito terra-a-terra, mas é um facto de que passo os dias com a cabeça na lua, 10 metros sobre o céu...Como posso não ser céptica? Ver para querer, a ciência acima de tudo...coincidências acontecem, claro, impulsos, instintos...é o que nos torna humanos, mas o ver para querer...não tem preço...

Contudo, continuo à procura...de mim, daquilo que quero, daquilo que sei ser impossível alcançar... porque perder o dom de escrever foi só o primeiro susto, o primeiro impacto que me fez começar a questionar o que raio se estava a passar comigo e depois disso...
depois disse veio o abre-olhos do "Pensa, miúda!" e o pensar, não é martirizar-me com as dores e enterros do passado, mas sim o que fazer com o meu futuro e principalmente com o meu Presente. Descobrir-me no Hoje, para que no Amanhã me volte a contrariar e começar novamente a luta de me descobrir outra vez e que no fim, quando estiver sentada numa cadeira de baloiço, poder sorrir e dizer que sei quem sou, que tenho muitas faces, muitos sorrisos, muitas lágrimas e poder abraçar tudo isso em paz.

sábado, 25 de maio de 2013

A Vida a Preto e Branco

Dei por mim a pensar que, a maneira como vemos o Mundo que nos rodeia é, de facto, a preto e branco. Todas as cores que vemos e que percepcionamos não passam de uma simples ilusão. A cor é directa, não pede para ser aprofundada, tem significado lógico e racional, mantendo-nos na ignorância.
A vida a preto e branco tem muito mais sentido: a infindável gama de cinzentos que existem, permitem que nos questionemos sobre o que significam, qual é o sentimento que lhes está associado. Permitem que olhemos para dentro, que indaguemos mais fundo e que nos apercebamos de coisas que nunca antes nos tínhamos apercebido.
Quem disse que uma vida cheia de cor é tudo o que existe, claramente nunca esteve às escuras e se apercebeu de que pensamentos, emoções, medos, ansiedades e todos os sentimentos que nos permitimos sentir não têm de facto cor. São informes e sem cor, no entanto, são vividos com tanta intensidade que faz o mais pequeno dos corações saltar do peito. É por isso que uma vida a preto e branco tem mais interesse, é mais apaixonante, porque nos permite imaginar cores imagináveis e sentimentos nunca antes vividos; apela à imaginação, à música, ao som, a dar importância àquilo que realmente importa: Nós.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Príncipe Elfo

                                    

                                       Nascida no seio da floresta,
Rodeada de magia e ternura,
Nasceu no quente solo
A mais bela criatura.

De porte divino e esguio,
Esculpido a cinzel,
Que nem o mais dotado artista conseguiria
Pintar tais olhos de mel.



Uma sarda onde cada fada beijou,
Doce e risonha inocência,
Numa alma que mais tarde,
Não diria ser verdade
Clamar uma advertência:

"Não cedas ao coração,
Porque dele, padecem os fracos,
Sê verdadeiro e usa a razão
Ou na vida, só terás fracassos"

Com riso de príncipe gargalhou
E à razão lançou um escárnio:
"Se no coração não posso confiar,
Se tu, razão, és tudo o que me resta,
A minha alma fria fica,
E no Amor, nada contesta!"

A razão retornou,
Com a advertência nos lábios,
"Faz o que te digo jovem príncipe
Ouve o conselho dos Sábios!"

E o príncipe não ligou,
Ao que os Sábios quiseram ensinar,
E num dia de chuva e frio,
Louco e em desvario
Deu consigo a chorar:

"Oh razão que de mim se foi,
Leva este coração mal remendado,
Que quando sangra, esvai de mim,
Um amor que jamais será consertado!"

"Jovem príncipe foste avisado,
Agora, nada há a fazer!
Limpa as lágrimas e aceita o teu destino,
A isso, chama-se Crescer!"


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Lost for the Stars

Did you ever wanted to just lay down on the fresh green grass, bathed by the moonlight and contemplating the stars?

So today, I closed my eyes, and since I had no place I could lie down I just pictured my little secret place by the night. I felt the wind on my face, a bit agressive but so full of life. The smell of wet winter leaves on the ground, the forest breathing all around me...And then...then I looked at the stars! And by God they were beautiful! I've never seen so many stars and so bright. Without the lights of the city, the sky at night can be really mesmerizing! I felt my body relaxing and sinking in the earth beneath me, still wet by the last few rainy days.
No clouds in the sky, just the sound of a sleeping forest and a majestic moon taking care of the sleeping world beneath it.
And just like that, in that brief moment of peace, everything felt right. I am where I need to be!
Stars whispering to each other, the wind getting cooler at every minute it went by. And then, time slowed down, the forest took a deep breath in and silence surronded me. A moment of pause, a moment to not think and to just taste the air around me. I dived in the imensity of stars and I got lost. Not a bad lost, not lost in the deep well, so many times visited...no, lost in the good way, in the way that you're floating on your life, seeing things happening, and, even though things are may not always be the way you want, you feel and you know that someday, will be your day, your time to shine, just like every single one of the stars in that beautiful sky.
Being lost for the stars, is the best way of being lost...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal

Desejo a todos os meus leitores um Feliz Natal, que aproveitem esta época para dar muito: muito amor, muito carinho, muitos sorrisos e muita solidariedade para com aqueles que mais necessitam. Lembrem-se de que nos tempos que correm, a Família é o mais importante, que a união faz a força e que no sapatinho esteja a promessa de que para o próximo ano seremos melhores.


sábado, 22 de dezembro de 2012

Red Autumn Day

Sometimes I wonder if fate does it on purpouse , if it mocks in my face. I find it quite hillariouse though, I laugh myself until tears run down my face...and life it's so hillariouse that I find myself crying.
I went throught losses, I walked upon the limiar of death, I've been in the deepest of wells, fought against demons. I've walked a long, long path alongside with the contradictions of life and it's mocking laughter. I survived every battle I've ever fought except one. Love.
I've been blessed with many things. I fought battles with my family and realized that fighting with something that's going to be there for you is not worth it, an act of rebellion is not always the best way of winning fights. So I made peace, showed the white flag, surrended and I've been grwoing up since then. I lost people to the angel of death and permited that my mind, my heart and my soul to creat demons that I didn't even knew they existed. I fought them bravely, with a pure heart, with blood, sweat and tears. Every day was a constant fight. I put those demons to sleep, and even though they wake up sometimes, I fight them again . I loved inconditionaly without ever having anything in return besides pain and I got to the conclusion that I am better off myself. I met people along the way, gave everything that I had, opened my world and got nothing but grief and loss, but I've always looked on the bright side of that, if they got out of my path, it was not meant to be. I changed, grown up, and keep changing everyday. I got the chance to meet wonderfull people, with hearts so pure but who are also alone and I can't keep myself from asking "why is it always the good who end up alone?".
Life it's funny indeed. It gives you all the chances but it takes away the possibility of winning. And we wake up everyday, fight battles that can't be won with the foolish hope that someday, it will be our turn, it will be our day to win and to be happy! But it won't ever happen... All it's left to do is fight! And it's in that fight that we need to find our happiness! In the fact that weapons are given to us so we can become the ultimate fighter, the one who wins all the battles but not those we need to win the most! We overcome so much...But in the end, we never win what we desire the most, our heart's deepest wishes!
Looking back, I can see how much I've grown up, looking forward, I see how much there's still to learn but something will always be missing.
And we spend our days in a never ending red Autumn day, with death leaves of memories around us and the hope that a beautiful, fresh Spring will come and rescue us from ourselves.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Irritações

O presente texto tem como objectivo libertar-me de toda a frustração que tenho vindo a acumular durante estas últimas semanas. Não serão referidos nomes, contudo, se vos servir a carapuça, aconselho a que ponham a mão na consciência e que pensem no que andam a fazer. Passemos então às minhas frustrações:

- Irritam-me as pessoas que pensam que têm sempre razão e que não ouvem os outros;
- Irritam-me as pessoas que quando precisam, somos os primeiros na lista de contactos, quando não precisam, seguem a lógica do "cagando e andando";
-Irritam-me solenemente os constantes pontapés na gramática, lançados sem razão aparente;
- Irrita-me o facto de certas e determinadas pessoas formularem piadinhas que de tão engraçadas, mereciam um murro nos dentes;
- Irrita-me a falta de cooperação entre amigos ou colegas;
- As faltas de respeito tiram-me do sério;
- Odeio, pura e simplesmente, saber que é um dia não assim que ponho os pés fora da cama, mesmo assim ter de sair de casa e as pessoas à minha volta me recordam das razões pelas quais eu deveria ter ficado em casa;
- Irrita-me que certas pessoas sejam tão desbocadas, ao ponto de serem mal-educadas;
- O meu horário é odioso;
- Irrita-me não me atenderem o telefone após horas ou dia infinitos;
- Irrita-me a idiotice de certas pessoas ao pensarem que são mais do que os outros;
- Irritam-me os trabalhos de grupo;
- Irrita-me o trabalho em geral;
- Irritam-me as aulas nas quais não consigo tirar apontamentos e aquelas que são tão secantes que me fazem querer desistir do voto de "este semestre não vou faltar às aulas", mas se não falto, adormeço;
- Irrita-me a insensibilidade de certas pessoas para certos assuntos;
- Irrita-me o facto de, quando é para falarem dos próprios problemas, eu sou o contacto de emergência, mas quando sou eu que necessito existe uma placa de "desculpa, não estou disponível, volta mais tarde quando eu tiver problemas outra vez";
- Irritam-me as respostas de "nim";

- Irrita-me o facto de os comboios e os metros andarem constantemente em greve;

Enfim, a lista poderia continuar, mas não saía daqui hoje...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Outono

Olhei pela janela e apercebi-me de que o Verão estava a mudar de humor. As árvores despiram-se da vaidade da estação quente e vestiram-se com os tons quentes e secos. O vento uivou suavemente numa cantilena sem rumo e o céu cobriu-se de suaves tons de cinzentos.
Sentada à escrivaninha, de caneta na mão e a contemplar a imensa paisagem carregada de cores, lembrei-me do teu sorriso menino, o teu cabelo doirado e dos teus olhos cor de mar em dia de tempestade. Lembrei-me de quando o teu sorriso era semelhante ao de uma criança de 4 anos, sincero, puro, sem maldade nem dor...Como foram bons esses dias, em que estar nos teus braços fazia-me sentir completa e segura e em que nada mais importava.
A tua voz de anjo era aquela que me fazia sorrir, mesmo quando tudo desabava e quando o meu mundo ameaçava ruir.
Tu amavas-me e eu amava-te, e penso que, apesar de tudo, sempre te amarei. A nossa separação foi tudo menos dramática, partimos como dois velhos amigos num dia de sol e com a promessa nos lábios de que um dia nos iríamos voltar a encontrar e voltar a rir à gargalhada das nossas tolices.
Por vezes a tua ausência aperta, as saudades são esmagadoras e, nesses dias, daria tudo para enterrar a cara no teu peito outra vez e chorar...chorar a nossa ausência, chorar os nossos sorrisos, os nossos beijos e as nossas noites de amor. Mas assim como o Verão, também nós mudámos de cores, também nós mudámos de sentimentos relativamente ao mundo e as folhas de quem éramos estão agora no chão à espera que o vento as traga de volta.
Meu amor...fomos tão felizes... Sei que a nossa história não teve um final definitivo, demos apenas algumas estações do ano para que pudéssemos crescer mais um pouco, como seres humanos, deixar novos sonhos acontecerem e pessoas novas entrarem.
Tudo o que me resta agora é a minha estação favorita: um bonito Outono, carregado de cheiro a terra molhada, de vento a resfriar e com chuviscos de ternura.

terça-feira, 24 de julho de 2012

E o Vento Trouxe Respostas

E o Vento trouxe respostas
Com palavras em forma de silêncios,
Na noite em que a Lua e as Estrelas
Pelas Nuvens estavam encobertas.
Respostas de mudança,
Um mundo novo a descobrir,
"Vai para longe", disse o Vento
Mas existe o medo de fugir...
Querer sair e não mais voltar,
Querer descobrir e não olhar para trás...
Os limites foram quebrados,
Já não existe nada neste lugar
Que me faça querer ficar.

 E o Mar trouxe promessas
Com sabor a Areia e Sal,
Num dia em que o Vento
Se deixou levar pelo momento.
Promessas de algo novo,
De algo melhor fora daqui
Onde os dias são solarengos,
Onde não existe dor,
E o Sol radioso vai gritar
Palavras de vitória cheias de ardor.

E se o Vento traz respostas
E se o Mar promessas traz,
Que raio de amarras são estas
Que me prendem os pés à Terra
Num dia de Chuva mordaz?
 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

To the Limit

I'm reaching my limit again...

We're in the middle of July and I still have 3 exams ahead, the problem is, my brain refuses to study more...even if I say to myself "go on, it's just another page, it's just another hour!" I just can't! I'm drained, exhausted...I look arround and see everyone already in vacations...I just want to be able to go to bed without thinking that tomorrow will be another day to study, without dreaming about the subjects I'm studying...I just want to stop thinking about college for a month, to get my sleep back together all over again, to not be at the break up point again!
My head hurts, my motivation is down to zero again, I feel like falling down again but no one seems to noitice...I want this to end...
Then, the responsability of money...if I don't pass, I can't affoard another year in college...how am I supposed to be motivated with this speach, every single day, every hour, constantly buzzing in my brain like a branding iron?
I want this month to end, I want to sleep, to realx, to be able to do absolutely nothing for a while!
I'm starting to feel depressed again and I hate it...after the last episode, I realized that being drained and exhausted all the time isn't for me, but the fact is that I can't seem to get out of this state...
I have an exam tomorrow, one of the worsts, and I just can't study...I just want to cry my frustration out and that tomorrow's day goes by quick and painless...
I've reached my limit and I don't know for how long I can stay strong until I completly break down.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Revolta-te Mar

Revolta-te mar, 

Que a quem o tempo perdeu
No vento e nas estrelas
Nada mais fui do que eu.

No negrume da noite se erguem
Monstros voláteis e demónios
A quem a água embalou,
A quem a terra plantou
E que se perderam por caminhos erróneos.

Se na chuva se encontra a paz
De dias que de trovoada foram,
Nos céus negros e ventosos
Crescem lamentos pesarosos
De anjos negros que choram.

Sangue vil e ameno
Assim como um dia de Verão,
Trazes contigo o Inverno,
Noites de desvario e paixão.

Quando o corpo pede a alma
E esta sem rumo vagueia,
No tempo se perdem as horas
De um fantasma que não sabe por onde passeia.

Quando outrora se foi luz,
Mas esta extinta foi,
Da noite só estrelas restam,
A tua presença magoa
Mas a tua ausência dói.

Mar amigo e pai,
Melodia de gelo e paz
Que de queixumes só resta a areia
E a quem o Sol não satisfaz
Permite que na noite,
Sob o olhar atento da Lua,
Este demónio possa vaguear,
Sem medo e sem parar
Com a alma despida e nua.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Back to Where it Was

So...I guess I lost my skill to write...I miss the way I gave form to words, but now it seems I lost it...And it wans't the only thing I lost...I lost myself, again.

I keep making mistakes, keep trying to please everyone and keeping letting myself down, over and over again.
I got back to the dark place that I was so afraid of going back once.
Again, love didn't brought anything good, on the contrary, it only makes everything worst.
I let myself be fooled, I got blinded by the amazing person he is, not only beautiful on the outside, but perfect on the inside, loyal, honest, smart, funny...I told myself that if he wanted, he would have everything, I would open myslef, my demons, I would take care of him as no one else did until today, I told myself that if he wanted, he would have all my love...
But again, I have a sign saying "DAMAGED, keep out" pointing at me.
So I'll be back in my well, my grave, my hole, or whatever you want to call it, I'll be back to my dark little corner, the promiss this time is for real, no love, no falling for anyone ever again, I won't let anyone get any closer because they might get hurt.
Whoever said that it's not our fault to have feelings, to allow ourselves to feel, is just wrong. This is why I need my control, this is why I was so afraid of letting myself go. Well, I've tried it and it didn't worked...again!
I'm just exhausted of being me, always trying to have the greatest of intentions and ending up screwing everything over and over and over again.
My books will be my best friends again, my music, my dark corner, my stupid fairy tales and my idiotic fantasies...maybe that way I'll be able to write something good again...
My shell seems pretty cozy at the moment, darkness feels like home. I'm alone, I always have been and I always will be, and it's stupid and silly of me trying to convince myself the other way arround, when I know that I'm meant to be alone.
Everything will be back to where it was.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Butterflies

You give me butterflies in my stomach when you kiss my cheek the way you do...  *.*

terça-feira, 3 de julho de 2012

A New Begining

She ran into the woods. Ran as she had never had ran in her life before and got to the heart of the forest, in a little meadow where the sun was kissing the the tiny wild flowers.
Gasping, she took her shoes off and with her bare feet felt the dead leaves in her skin.
She found a huge, solid tree and sat with her back against it, calming her breath down, trying to make her heart stop from jumping so much.
A bit more calm and relaxed, she took a deep breath and tasted the air around her, so sweet, so pure and clean. In the middle of the Summer, she could afford to spend large hours away from everything, from everyone.
With her eyes closed for a moment, she focused on the birds singing, the light noise of the leaves in the trees, talking to each other, almost like a thousand whispers, soft, gentle and friendly.
When she opened her eyes, she stared at all of that beauty around her, and focused on the colours. "Forget the names of the things, the names of the colours, the names of the shapes...Enjoy it without any limitation or made ideas, without any bounderies!", she told herself. What she saw, from the minute she could disconect herself from all of these ideas, was pure magic. The sounds became clearer, the colours became more bright, the air sweeter and she felt as light as she had never felt before.
Life would be so much easier if she could just enjoy things like the ones she had in front of her in that precise moment, but again, her life was ugly, with no colour...her past was a huge black sopt, full of loses, regreats, disapointment...all she wanted was a tiny little bit of happines, like that moment.
Alone, with no dark thoughts, no broken heart, no sorrow nor pain, she allowed herself a secret thought that she never allowed herself to have often...him. That was the perfect place to do it. A place where light is everything, where the the air itself is music...And so, she allowed herself to think about his beautiful smile, his perfect body kissed by the sun, tall and strong as the tree she was sat against, his cozy neck where she could see the vein pulsing sometimes, his big safe hands...The kind eyes of a small prince with a heavy soul but somehow forgiveness and so much kindness in his heart...The soft hair, touched by the most pure of silks known by Men...
She stayed like that for a moment, dreaming at sunlight, but she shutted down the dream as quickly as it came. She knew she couldn't have him, it was a foolish, childish dream. So she said goodbye to that vision, shutted down his laughter, his voice from her memories. Got everything about him gathered again and putted it again where it was in the begining, it the corner of her mind that she locks with a thousand keys, the tiny little space that's growing more and more every day that it goes by.
In that magical place, she made a promiss to herself, a promiss that this time, she would kept with all of her heart and strength: "I will burry EVERYTHING about my past, forget who I was, the monster I became and I will look to the futer with new eyes, I'll allow myself to be happy, whatever life has to offer me, I will have it, open hearted and with open arms."
She didn't knew it by then, but this promiss would change her life forever.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Jogo Sujo

Há quatro coisas que eu não sou: estúpida, parva, inocente e ingénua e tu tomaste-me como se eu fosse as quatro, como se eu fosse uma rapariga tonta qualquer que não percebe os esquemas que inventas. Pois bem, saiu-te o tiro pela culatra, calhou mal ter sido eu quem tentaste manipular, mas avisei-te desde o início que há duas coisas que eu nunca faço: perdoar e esquecer.

Nunca pensaste que eu fosse tão perspicaz ao ponto de te furar os planos quando o teu joguinho ainda estava tão no início, pois não? Correu-te mal, eu avisei-te desde o início que quem joga sujo comigo acaba sempre por perder. Tentaste aproximar-te como sendo alguém que me compreendia, como alguém tão adulto que seria incapaz de me magoar, mas revelaste ser aquilo que eu mais detesto, orgulhoso e principalmente arrogante, embora não tenhas feito grande moça. Meter veneno, comigo, não cola, para minha sorte e para teu azar, sei pensar por mim e não caí no teu jogo de difamares quem eu gosto e quem eu quero ter próximo de mim, e pelos vistos, também não caíram quando tentaste puxares a bola para o teu lado. Pensaste mesmo que eu ia ficar mal ao ponto de ir chorar no teu ombro e que era assim que me conquistavas? Enganas-te! Não choro no ombro de ninguém e agora, muito menos, irei chorar no teu.
Querias conquistar a minha amizade e o meu interesse? Com a atitude que tiveste, com o esquema que montaste, não conseguiste mais do que o meu desprezo e acredita que o meu respeito por ti diminui a cada dia que passa, com as atitudes que tens perante as pessoas espectaculares que nos rodeiam, pessoas que te consideram um amigo de verdade.
Cresce e faz-te um homem de uma vez! Ando a ser "seca" contigo? Ando a desprezar-te e não compreendes porquê? Pensa no que tens feito até agora, lembra-te do que te disse num início algo longínquo "Quem me pisa os calos, está tramado!"
Jogaste sujo e agora só colhes o que plantaste.
No dia em que perceberes que arrogância, orgulho e manipulação não combinam com aquilo que mostras no início e muito menos com a minha maneira de ser, possa ser que deixes de magoar e de tratar mal as pessoas que estão à tua volta.
Mais uma coisa: se queres jogar, joga como um homem e com honestidade.