"Pensa, miúda!"...
Pensar...? Não há outra coisa que eu não faça, 24 sob 24 horas por dia...
"Queres tudo à pressa, como se o tempo fosse acabar, tem calma, pensa, olha com olhos de ver aquilo que continuas a ignorar, não sejas tão céptica, de terra-a-terra não tens nada, percebes aquilo que os outros não conseguem ver, mas mesmo assim continuas a não acreditar, confia em ti!"
Claro que quero tudo à pressa, percebi cedo demais que tudo é finito e cedo demais, como não correr depressa demais atrás daquilo que quero? Toda a vida disse que sou muito terra-a-terra, mas é um facto de que passo os dias com a cabeça na lua, 10 metros sobre o céu...Como posso não ser céptica? Ver para querer, a ciência acima de tudo...coincidências acontecem, claro, impulsos, instintos...é o que nos torna humanos, mas o ver para querer...não tem preço...
Contudo, continuo à procura...de mim, daquilo que quero, daquilo que sei ser impossível alcançar... porque perder o dom de escrever foi só o primeiro susto, o primeiro impacto que me fez começar a questionar o que raio se estava a passar comigo e depois disso...
depois disse veio o abre-olhos do "Pensa, miúda!" e o pensar, não é martirizar-me com as dores e enterros do passado, mas sim o que fazer com o meu futuro e principalmente com o meu Presente. Descobrir-me no Hoje, para que no Amanhã me volte a contrariar e começar novamente a luta de me descobrir outra vez e que no fim, quando estiver sentada numa cadeira de baloiço, poder sorrir e dizer que sei quem sou, que tenho muitas faces, muitos sorrisos, muitas lágrimas e poder abraçar tudo isso em paz.
terça-feira, 13 de maio de 2014
"Pensa, miúda!"
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sábado, 25 de maio de 2013
A Vida a Preto e Branco
Dei por mim a pensar que, a maneira como vemos o Mundo que nos rodeia é, de facto, a preto e branco. Todas as cores que vemos e que percepcionamos não passam de uma simples ilusão. A cor é directa, não pede para ser aprofundada, tem significado lógico e racional, mantendo-nos na ignorância.
A vida a preto e branco tem muito mais sentido: a infindável gama de cinzentos que existem, permitem que nos questionemos sobre o que significam, qual é o sentimento que lhes está associado. Permitem que olhemos para dentro, que indaguemos mais fundo e que nos apercebamos de coisas que nunca antes nos tínhamos apercebido.
Quem disse que uma vida cheia de cor é tudo o que existe, claramente nunca esteve às escuras e se apercebeu de que pensamentos, emoções, medos, ansiedades e todos os sentimentos que nos permitimos sentir não têm de facto cor. São informes e sem cor, no entanto, são vividos com tanta intensidade que faz o mais pequeno dos corações saltar do peito. É por isso que uma vida a preto e branco tem mais interesse, é mais apaixonante, porque nos permite imaginar cores imagináveis e sentimentos nunca antes vividos; apela à imaginação, à música, ao som, a dar importância àquilo que realmente importa: Nós.
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Príncipe Elfo
Limpa as lágrimas e aceita o teu destino,
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Lost for the Stars
Did you ever wanted to just lay down on the fresh green grass, bathed by the moonlight and contemplating the stars?
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Feliz Natal
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sábado, 22 de dezembro de 2012
Red Autumn Day
Sometimes I wonder if fate does it on purpouse , if it mocks in my face. I find it quite hillariouse though, I laugh myself until tears run down my face...and life it's so hillariouse that I find myself crying.
I went throught losses, I walked upon the limiar of death, I've been in the deepest of wells, fought against demons. I've walked a long, long path alongside with the contradictions of life and it's mocking laughter. I survived every battle I've ever fought except one. Love.
I've been blessed with many things. I fought battles with my family and realized that fighting with something that's going to be there for you is not worth it, an act of rebellion is not always the best way of winning fights. So I made peace, showed the white flag, surrended and I've been grwoing up since then. I lost people to the angel of death and permited that my mind, my heart and my soul to creat demons that I didn't even knew they existed. I fought them bravely, with a pure heart, with blood, sweat and tears. Every day was a constant fight. I put those demons to sleep, and even though they wake up sometimes, I fight them again . I loved inconditionaly without ever having anything in return besides pain and I got to the conclusion that I am better off myself. I met people along the way, gave everything that I had, opened my world and got nothing but grief and loss, but I've always looked on the bright side of that, if they got out of my path, it was not meant to be. I changed, grown up, and keep changing everyday. I got the chance to meet wonderfull people, with hearts so pure but who are also alone and I can't keep myself from asking "why is it always the good who end up alone?".
Life it's funny indeed. It gives you all the chances but it takes away the possibility of winning. And we wake up everyday, fight battles that can't be won with the foolish hope that someday, it will be our turn, it will be our day to win and to be happy! But it won't ever happen... All it's left to do is fight! And it's in that fight that we need to find our happiness! In the fact that weapons are given to us so we can become the ultimate fighter, the one who wins all the battles but not those we need to win the most! We overcome so much...But in the end, we never win what we desire the most, our heart's deepest wishes!
Looking back, I can see how much I've grown up, looking forward, I see how much there's still to learn but something will always be missing.
And we spend our days in a never ending red Autumn day, with death leaves of memories around us and the hope that a beautiful, fresh Spring will come and rescue us from ourselves.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Irritações
- Irritam-me as pessoas que pensam que têm sempre razão e que não ouvem os outros;
- Irritam-me as pessoas que quando precisam, somos os primeiros na lista de contactos, quando não precisam, seguem a lógica do "cagando e andando";
-Irritam-me solenemente os constantes pontapés na gramática, lançados sem razão aparente;
- Irrita-me o facto de certas e determinadas pessoas formularem piadinhas que de tão engraçadas, mereciam um murro nos dentes;
- Irrita-me a falta de cooperação entre amigos ou colegas;
- As faltas de respeito tiram-me do sério;
- Odeio, pura e simplesmente, saber que é um dia não assim que ponho os pés fora da cama, mesmo assim ter de sair de casa e as pessoas à minha volta me recordam das razões pelas quais eu deveria ter ficado em casa;
- Irrita-me que certas pessoas sejam tão desbocadas, ao ponto de serem mal-educadas;
- O meu horário é odioso;
- Irrita-me não me atenderem o telefone após horas ou dia infinitos;
- Irrita-me a idiotice de certas pessoas ao pensarem que são mais do que os outros;
- Irritam-me os trabalhos de grupo;
- Irrita-me o trabalho em geral;
- Irritam-me as aulas nas quais não consigo tirar apontamentos e aquelas que são tão secantes que me fazem querer desistir do voto de "este semestre não vou faltar às aulas", mas se não falto, adormeço;
- Irrita-me a insensibilidade de certas pessoas para certos assuntos;
- Irrita-me o facto de, quando é para falarem dos próprios problemas, eu sou o contacto de emergência, mas quando sou eu que necessito existe uma placa de "desculpa, não estou disponível, volta mais tarde quando eu tiver problemas outra vez";
- Irritam-me as respostas de "nim";
- Irrita-me o facto de os comboios e os metros andarem constantemente em greve;
Enfim, a lista poderia continuar, mas não saía daqui hoje...
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Outono
Sentada à escrivaninha, de caneta na mão e a contemplar a imensa paisagem carregada de cores, lembrei-me do teu sorriso menino, o teu cabelo doirado e dos teus olhos cor de mar em dia de tempestade. Lembrei-me de quando o teu sorriso era semelhante ao de uma criança de 4 anos, sincero, puro, sem maldade nem dor...Como foram bons esses dias, em que estar nos teus braços fazia-me sentir completa e segura e em que nada mais importava.
A tua voz de anjo era aquela que me fazia sorrir, mesmo quando tudo desabava e quando o meu mundo ameaçava ruir.
Tu amavas-me e eu amava-te, e penso que, apesar de tudo, sempre te amarei. A nossa separação foi tudo menos dramática, partimos como dois velhos amigos num dia de sol e com a promessa nos lábios de que um dia nos iríamos voltar a encontrar e voltar a rir à gargalhada das nossas tolices.
Por vezes a tua ausência aperta, as saudades são esmagadoras e, nesses dias, daria tudo para enterrar a cara no teu peito outra vez e chorar...chorar a nossa ausência, chorar os nossos sorrisos, os nossos beijos e as nossas noites de amor. Mas assim como o Verão, também nós mudámos de cores, também nós mudámos de sentimentos relativamente ao mundo e as folhas de quem éramos estão agora no chão à espera que o vento as traga de volta.
Meu amor...fomos tão felizes... Sei que a nossa história não teve um final definitivo, demos apenas algumas estações do ano para que pudéssemos crescer mais um pouco, como seres humanos, deixar novos sonhos acontecerem e pessoas novas entrarem.
Tudo o que me resta agora é a minha estação favorita: um bonito Outono, carregado de cheiro a terra molhada, de vento a resfriar e com chuviscos de ternura.
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terça-feira, 24 de julho de 2012
E o Vento Trouxe Respostas
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quinta-feira, 19 de julho de 2012
To the Limit
I'm reaching my limit again...
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
Revolta-te Mar
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sexta-feira, 6 de julho de 2012
Back to Where it Was
So...I guess I lost my skill to write...I miss the way I gave form to words, but now it seems I lost it...And it wans't the only thing I lost...I lost myself, again.
My shell seems pretty cozy at the moment, darkness feels like home. I'm alone, I always have been and I always will be, and it's stupid and silly of me trying to convince myself the other way arround, when I know that I'm meant to be alone.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
A New Begining
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terça-feira, 26 de junho de 2012
Jogo Sujo
Há quatro coisas que eu não sou: estúpida, parva, inocente e ingénua e tu tomaste-me como se eu fosse as quatro, como se eu fosse uma rapariga tonta qualquer que não percebe os esquemas que inventas. Pois bem, saiu-te o tiro pela culatra, calhou mal ter sido eu quem tentaste manipular, mas avisei-te desde o início que há duas coisas que eu nunca faço: perdoar e esquecer.
Publicada por *Kuka* à(s) 21:12 0 comentários