O som do que não quero ouvir grita na minha cabeça,
Tão alto que chega a doer.
Se acabasse eu ficaria bem melhor,
Se o som da tua voz fosse o único som na minha mente,
Seria bem mais fácil de travar esta guerra que não é feita de batalhas,
Mas sim de medos e agonia,
Uma guerra silenciosa e combatida apenas em sonhos,
Mais reais que eu.
Não sei de que és feito,
Se és real ou um produto da minha fértil e frágil imaginação.
O que eu sei é que não te quero perder quando ainda nem sequer te tenho.
E mais um grito de desespero gira dentro de mim,
Só quero que desapareça...
O único grito que quero que exista em mim é o meu,
Que do alto de mim insiste em sair e revelar "AMO-TE!!!"
Que desespero este de ti,
Que cegueira e vício este meu...
E num suspiro,
E num sonho,
E numa recordação,
Dói a memória de um beijo que ainda não chegou
E se desmorona o meu mundo em que existe apenas um vestígio dos teus passos e da tua presença.
"Amo-te!!!"
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Coisas que (não) tenho
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Insanity
"What if I told you that everything you know is a lie?"
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Arabésque
Sara aguardou que a porta se fechasse. Dava tudo para estar sozinha. Sairam as últimas pessoas que compareceram ao funeral do avô.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Praia
A areia estava quente debaixo dos meus pés. Era agradável voltar áquele sítio onde outrora fui feliz, reconfortante, contudo não me sentia em casa. Fui feliz lá, sim, mas aquele local estava vazio e frio, as memórias agora agarradas á minha mente não passavam disso mesmo. Aquele local já não se lembrava de mim nem tinha sequer memória de como lá fui feliz.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Na sombra do poeta
Publicada por *Kuka* à(s) 21:49 1 comentários
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Cartas ao Pai Mar
De tantas terras trazes histórias para contar e de tantos locais novos odores com sabor a sonhos trazes...
Porque de desterraste tão cedo, em tão tenra idade?
A Lua comentou e as Estrelas ao Sol perguntaram "Que fúria deu ao Mar para expulsar a pequena?".
Tiraste-me tu as barbatanas de sereia encantada, arrancaste-me a felicidade que existia quando eu vivia no teu fundo, deste-me pés nos quais tropeço e a felicidade deu lugar á mágoa e desespero.
Nem asas para ir brincar com a Lua...
Que castigo tremendo cometi eu para tal castigo receber?
Aqui em cima ninguém se apercebe das maravilhas que conténs, das criaturas fantásticas que acolhes; não conseguem compreender que os sonhos vão mais além do que apenas uma efémera imagem mental e que se podem materializar. Não são como nós (se ainda me permites que me insira na família), pacíficos. Têm os olhos vendados de ganância e maldade...
Já não compreendo a Lua, e as Estrelas já não querem brincar comigo; se mergulho em ti, tudo o que tenho é a sensação gelada do meu corpo a dilacerar-se e a visão turva que não me permite vislumbrar a tua verdadeira beleza...
Pai Mar...deixa-me voltar! Eu enfrento os buracos negros e os monstros marinhos, supero as mais difíceis provas que até hoje nenhum ser conseguiu sobreviver, mas por favor...deixa-me voltar.
Com amor.
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Pedra
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Certezas
Publicada por *Kuka* à(s) 21:20 1 comentários
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Noite
Publicada por *Kuka* à(s) 23:48 0 comentários
As Horas
De um lado dia, do outro noite
E eu na linha em que os divide
Vivendo apenas com a memória de quem fui
E com o desejo de quem quero ser.
Estou presa dentro do meu próprio grito.
Quem me dera poder rasgar esta capa, esta pele.
Quem me dera poder correr e gritar até cair no chão sem qualquer vestígio de vida aparente.
No entanto, as horas passam...
Transformam-se em dias,
Semanas,
Meses,
Anos...
As horas passam e eu continuo presa aos sonhos vãos,
Aos pesadelos mais reais que a própria realidade.
E as horas passam...
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sábado, 3 de janeiro de 2009
Insanidade
Publicada por *Kuka* à(s) 20:26 0 comentários
Palavras
Publicada por *Kuka* à(s) 18:34 0 comentários
Bom Ano
Antes de mais, peço desculpa pela ausência.
Publicada por *Kuka* à(s) 18:25 0 comentários