De um lado dia, do outro noite
E eu na linha em que os divide
Vivendo apenas com a memória de quem fui
E com o desejo de quem quero ser.
Estou presa dentro do meu próprio grito.
Quem me dera poder rasgar esta capa, esta pele.
Quem me dera poder correr e gritar até cair no chão sem qualquer vestígio de vida aparente.
No entanto, as horas passam...
Transformam-se em dias,
Semanas,
Meses,
Anos...
As horas passam e eu continuo presa aos sonhos vãos,
Aos pesadelos mais reais que a própria realidade.
E as horas passam...
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