Às vezes o tempo pára e ficamos sós
Mas quando o relógio recomeça,
De um novo começo,
Já nada resta de nós
E se um dia andar por aí,
Perdida em pedras sozinhas,
Perdida em pedras sozinhas,
Pedras que de escritas têm água
Água de minhas lágrimas vazias
E se um beijo teu vale mais,
Muito mais do que mil palavras
Em mil silêncios meus,
Ressoa a loucura de alguém,
Que em tempos foi ninguém
E de ninguém o tempo solta amarras
Porque os poetas já não sofrem
E os mortos já não rimam
E os mortos já não rimam
Se eu,
Louca e em desvario no meio me encontro
De paixão sinto fastio.
1 comentários:
gosto muito muito deste poema
[apesar do título, são os versos mais vivos que li seus...]
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