segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Feliz Natal
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sábado, 22 de dezembro de 2012
Red Autumn Day
Sometimes I wonder if fate does it on purpouse , if it mocks in my face. I find it quite hillariouse though, I laugh myself until tears run down my face...and life it's so hillariouse that I find myself crying.
I went throught losses, I walked upon the limiar of death, I've been in the deepest of wells, fought against demons. I've walked a long, long path alongside with the contradictions of life and it's mocking laughter. I survived every battle I've ever fought except one. Love.
I've been blessed with many things. I fought battles with my family and realized that fighting with something that's going to be there for you is not worth it, an act of rebellion is not always the best way of winning fights. So I made peace, showed the white flag, surrended and I've been grwoing up since then. I lost people to the angel of death and permited that my mind, my heart and my soul to creat demons that I didn't even knew they existed. I fought them bravely, with a pure heart, with blood, sweat and tears. Every day was a constant fight. I put those demons to sleep, and even though they wake up sometimes, I fight them again . I loved inconditionaly without ever having anything in return besides pain and I got to the conclusion that I am better off myself. I met people along the way, gave everything that I had, opened my world and got nothing but grief and loss, but I've always looked on the bright side of that, if they got out of my path, it was not meant to be. I changed, grown up, and keep changing everyday. I got the chance to meet wonderfull people, with hearts so pure but who are also alone and I can't keep myself from asking "why is it always the good who end up alone?".
Life it's funny indeed. It gives you all the chances but it takes away the possibility of winning. And we wake up everyday, fight battles that can't be won with the foolish hope that someday, it will be our turn, it will be our day to win and to be happy! But it won't ever happen... All it's left to do is fight! And it's in that fight that we need to find our happiness! In the fact that weapons are given to us so we can become the ultimate fighter, the one who wins all the battles but not those we need to win the most! We overcome so much...But in the end, we never win what we desire the most, our heart's deepest wishes!
Looking back, I can see how much I've grown up, looking forward, I see how much there's still to learn but something will always be missing.
And we spend our days in a never ending red Autumn day, with death leaves of memories around us and the hope that a beautiful, fresh Spring will come and rescue us from ourselves.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Irritações
- Irritam-me as pessoas que pensam que têm sempre razão e que não ouvem os outros;
- Irritam-me as pessoas que quando precisam, somos os primeiros na lista de contactos, quando não precisam, seguem a lógica do "cagando e andando";
-Irritam-me solenemente os constantes pontapés na gramática, lançados sem razão aparente;
- Irrita-me o facto de certas e determinadas pessoas formularem piadinhas que de tão engraçadas, mereciam um murro nos dentes;
- Irrita-me a falta de cooperação entre amigos ou colegas;
- As faltas de respeito tiram-me do sério;
- Odeio, pura e simplesmente, saber que é um dia não assim que ponho os pés fora da cama, mesmo assim ter de sair de casa e as pessoas à minha volta me recordam das razões pelas quais eu deveria ter ficado em casa;
- Irrita-me que certas pessoas sejam tão desbocadas, ao ponto de serem mal-educadas;
- O meu horário é odioso;
- Irrita-me não me atenderem o telefone após horas ou dia infinitos;
- Irrita-me a idiotice de certas pessoas ao pensarem que são mais do que os outros;
- Irritam-me os trabalhos de grupo;
- Irrita-me o trabalho em geral;
- Irritam-me as aulas nas quais não consigo tirar apontamentos e aquelas que são tão secantes que me fazem querer desistir do voto de "este semestre não vou faltar às aulas", mas se não falto, adormeço;
- Irrita-me a insensibilidade de certas pessoas para certos assuntos;
- Irrita-me o facto de, quando é para falarem dos próprios problemas, eu sou o contacto de emergência, mas quando sou eu que necessito existe uma placa de "desculpa, não estou disponível, volta mais tarde quando eu tiver problemas outra vez";
- Irritam-me as respostas de "nim";
- Irrita-me o facto de os comboios e os metros andarem constantemente em greve;
Enfim, a lista poderia continuar, mas não saía daqui hoje...
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Outono
Sentada à escrivaninha, de caneta na mão e a contemplar a imensa paisagem carregada de cores, lembrei-me do teu sorriso menino, o teu cabelo doirado e dos teus olhos cor de mar em dia de tempestade. Lembrei-me de quando o teu sorriso era semelhante ao de uma criança de 4 anos, sincero, puro, sem maldade nem dor...Como foram bons esses dias, em que estar nos teus braços fazia-me sentir completa e segura e em que nada mais importava.
A tua voz de anjo era aquela que me fazia sorrir, mesmo quando tudo desabava e quando o meu mundo ameaçava ruir.
Tu amavas-me e eu amava-te, e penso que, apesar de tudo, sempre te amarei. A nossa separação foi tudo menos dramática, partimos como dois velhos amigos num dia de sol e com a promessa nos lábios de que um dia nos iríamos voltar a encontrar e voltar a rir à gargalhada das nossas tolices.
Por vezes a tua ausência aperta, as saudades são esmagadoras e, nesses dias, daria tudo para enterrar a cara no teu peito outra vez e chorar...chorar a nossa ausência, chorar os nossos sorrisos, os nossos beijos e as nossas noites de amor. Mas assim como o Verão, também nós mudámos de cores, também nós mudámos de sentimentos relativamente ao mundo e as folhas de quem éramos estão agora no chão à espera que o vento as traga de volta.
Meu amor...fomos tão felizes... Sei que a nossa história não teve um final definitivo, demos apenas algumas estações do ano para que pudéssemos crescer mais um pouco, como seres humanos, deixar novos sonhos acontecerem e pessoas novas entrarem.
Tudo o que me resta agora é a minha estação favorita: um bonito Outono, carregado de cheiro a terra molhada, de vento a resfriar e com chuviscos de ternura.
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terça-feira, 24 de julho de 2012
E o Vento Trouxe Respostas
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quinta-feira, 19 de julho de 2012
To the Limit
I'm reaching my limit again...
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
Revolta-te Mar
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sexta-feira, 6 de julho de 2012
Back to Where it Was
So...I guess I lost my skill to write...I miss the way I gave form to words, but now it seems I lost it...And it wans't the only thing I lost...I lost myself, again.
My shell seems pretty cozy at the moment, darkness feels like home. I'm alone, I always have been and I always will be, and it's stupid and silly of me trying to convince myself the other way arround, when I know that I'm meant to be alone.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
A New Begining
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terça-feira, 26 de junho de 2012
Jogo Sujo
Há quatro coisas que eu não sou: estúpida, parva, inocente e ingénua e tu tomaste-me como se eu fosse as quatro, como se eu fosse uma rapariga tonta qualquer que não percebe os esquemas que inventas. Pois bem, saiu-te o tiro pela culatra, calhou mal ter sido eu quem tentaste manipular, mas avisei-te desde o início que há duas coisas que eu nunca faço: perdoar e esquecer.
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segunda-feira, 18 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Reaprender a Sorrir
É tão bom poder voltar a sorrir outra vez!
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terça-feira, 29 de maio de 2012
Dark Blood Red and Black
She dreamed in shades of dark blood red and black
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Today
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domingo, 20 de maio de 2012
Idiot
I'm an idiot...I keep believing that there's someone out there meant for me, when in fact, I felt all along that I meant to be alone!
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Filha do Mar
Acordei estendida na Areia, vestida de Algas e Conchas. O Sol ainda estava baixo, mas queimava já a pele que fora beijada pelo Sal.
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quinta-feira, 10 de maio de 2012
All over again
Honestly...I don't know what else to do...
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Head, Heart, Expectation and Action
Heart: I want to be with him...
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terça-feira, 8 de maio de 2012
Luto
Hoje, a tua ausência magoa-me...
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sexta-feira, 4 de maio de 2012
Shhhh
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quinta-feira, 3 de maio de 2012
Howl
Florence + The Machine - Howl
If you could only see the beast you've made of me
I held it in but now it seems you've set it running free
Screaming in the dark, I howl when we're apart
drag my teeth across your chest to taste your beating heart
My fingers claw your skin, try to tear my way in
You are the moon that breaks the night for which I have to howl
My fingers claw your skin, try to tear my way in
You are the moon that breaks the night for which I have to
Howl, howl
Howl, howl
Now there's no holding back, I'm making to attack
My blood is singing with your voice, I want to pour it out
The saints can't help me now, the ropes have been unbound
I hunt for you with bloody feet across the hallow'd ground
like some child possessed, the beast howls in my veins
I want to find you tear out all your tenderness
And howl, howl
Howl, howl
Be careful of the curse that falls on young lovers
Starts so soft and sweet and turns them to hunters
Hunters, hunters, hunters
Hunters, hunters, hunters
The fabric of your flesh, pure as a wedding dress
Until I wrap myself inside your arms I cannot rest
The saints can't help me now, the ropes have been unbound
I hunt for you with bloodied feet across the hallow'd ground
And howl
Be careful of the curse that falls on young lovers
Starts so soft and sweet and turns them to hunters
A man who's pure of heart and says his prayers by night
May still become a wolf when the autumn moon is bright
If you could only see the beast you've made of me
I held it in but now it seems you've set it running free
The saints can't help me now, the ropes have been unbound
I hunt for you with bloody feet across the hallow'd ground
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terça-feira, 24 de abril de 2012
Swallow
- I want to cry. . .
- Oh stop it, you! What have I taught you?
- But.. .
- No but! Enough is enough! Aren't you tired of being selfish?
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terça-feira, 17 de abril de 2012
Peso
O tempo passa a correr...sinto que não tenho tempo nem para respirar...noites sem dormir para trabalhar, dias sem comer por esquecimento para trabalhar, aulas e mais aulas e trabalhos e mais trabalhos...
Sinto que estou a ficar perdida pelo caminho, entro em modo off de mim e fico de tal modo mecanizada no trabalho que quando ligo os meus pensamentos, tudo parece estranho e que não é meu...
E à noite...à noite sou só eu na minha cama, com um peso de solidão para me aquecer nas noites frias numa cama enorme e que parece não ter fim.
Quero chorar até não ter mais lágrimas para verter, mas estou tão cansada...
Pensava que as coisas começavam a correr bem, a tomar o seu rumo a par e passo, mas num estalar de dedos e não me lembro como vim aqui parar, com uma rotina tão mecanizada, que no dia em que é quebrada não sei o que fazer...
O meu peito está pesado, como se uma tonelada de terra tivesse sido depositada sobre ele...
Quero dormir...
O meu coração parece bater mais lentamente, talvez devido ao peso, não sei...
Falta-me o calor de outros dias, os sorrisos e principalmente os abraços...
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terça-feira, 20 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Remendos
Cada dia é uma luta tremenda a partir do momento em que ponho os pés fora da cama.
Arranjar motivação onde ela não existe, é algo que exige todo o meu tempo, que consome toda a minha energia e concentração.
A cada dia que passa, vejo quem sou ser reconstruído, pedra por pedra, grão a grão, gota por gota e, a linha entre a cimentação e a ruína é tão fina que todo o cuidado é pouco que exige mais de mim do que posso dar...
Vejo os resultados da minha pequeníssima mudança, da minha pequena construção de areia, do meu pequeno castelo de cartas e sinto orgulho por pensar que a maré está a mudar, que fui eu que a fiz mudar e que um dia, tudo será melhor.
Mas não será...sei que vou permanecer sozinha, que as batalhas que irei travar não terão quaisquer frutos e, se tiverem, de nada servirão.
Quando era mais nova, idealizava a minha vida, o meu futuro...mas nada daquilo que idealizei se concretizou e as coisas não vão ser diferentes, por mais rumos que o barco tome...
Faço contagem aos dias e ás minhas pequenas vitórias, mas num momento, num sopro, num ínfimo segundo, tudo desaparece, tudo se esfuma e dou comigo a olhar para trás e a esquecer-me do que foi bom, o que é bom e o que é sentir-me bem.
Sinto-me doente, não fisicamente, mas a minha alma está doente e temo que nunca se irá curar, por mais pensos que meta no meu coração, por mais costuras e remendos que a minha alma tenha...não é possível remendar um coração partido e muito menos é possível reparar os inúmeros remendos que foram feitos ao longo do tempo...
Sinto-me diferente de todos os outros, uma aberração, apesar de o meu exterior ser em tudo banal, sinto-me morrer por dentro, que não há cura para esta doença que eu não sei qual é...
Tempo...sê bondoso e avança para que o meu fim seja em tudo pacífico.
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domingo, 4 de março de 2012
Campo
Há algo novo que paira no ar!
Fecho os olhos e sinto a relva fresca debaixo dos meus pés descalços...
O sol de fim de tarde bate-me na cara e percorre o meu corpo com um calor anormal, estranho, que ameaça derreter todo o gelo que tenho dentro de mim, mas é tão agradável!
Inspiro. No ar, há um perfume a flores silvestres, a campo! Alfazema, violetas, margaridas silvestres...odores frescos a contrastar com o quente do sol na minha pele!
Os insectos voam com um leve zumbido e beijam as flores no fim de uma tarde Primaveril.
Enquanto o sol cai languidamente, uma leve brisa agita as flores e a relva alta, traz uma breve e suave humidade, que ao cair da noite cobrirá as flores de orvalho.
Este, é o meu lugar. É aqui que agora pertenço.
E tudo são cores, perfumes e silêncios...
(A fotografia possui direitos de autor)
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quinta-feira, 1 de março de 2012
Controlo
Tudo muda num momento, tudo o que antes era risonho e luminoso hoje é escuro e lacrimoso...
Os dias passam como uma chávena de porcelana, tão fina que ameaça estalar a cada minuto e desfazer-se em cacos.
A mente vagueia por onde não deve, mas não há escapatória possível. Estou no sítio onde outrora me encontrava, frio, escuro, e cada vez mais fundo a cada dia que passa. O pior é que já não se vê a luz...Acho que já nem o ar sinto...
É cada vez mais difícil chorar e estou novamente a ficar vazia...Pensei que uma vez fora daquele poço sem fundo, seria impossível de voltar para lá, "onde o ar é menos ar e mais demência"...
A máscara de felicidade sorridente é mais uma vez colocada, todos os dias, com tal frieza que eu tenho a certeza que não mais a vou tirar. "Tranca os pensamentos, emoções e tudo aquilo que és, toda a mágoa, todo o desespero, toda a vontade de gritar e de te desfazeres e controla-te!" É o que digo a mim mesma todos os dias cada vez que acordo e que me levanto.
Controlo é, agora mais do que nunca, palavra de ordem! "Controla-te, engole e sorri! Chora quando estiveres sozinha ou não chores de todo, que é o melhor. Torna-te na máquina que outrora foste e volta a habituar-te à rotina de corresponderes às expectativas dos outros."
"Ergue mais uma vez a barreira entre ti e o exterior e não deixes que nada te afecte, nem saudade, nem amor, desamor, tristeza ou alegria. Limita-te a respirar e a manter-te viva até que ninguém dê por ti."
Mecânica, opaca, compacta, e impenetrável. Controlada.
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domingo, 15 de janeiro de 2012
Desespero
Há tanto tempo que não escrevo, que tenho medo de ter perdido o jeito...mas enfim, tenho a cabeça tão cheia que já nem o facto de ter perdido o talento (se é que alguma vez o tive) para escrever me afecta...
O que é facto é que me sinto cada vez mais sozinha...os meus pensamentos fazem um eco assustador na minha cabeça e são mais os dias que passo a chorar que já nem me lembro da última vez que tive vontade de me rir com gosto...Tentaram entupir-me em anti-depressivos que recuso-me a tomar, mas aceitei de bom grado os comprimidos para dormir, porque o facto de ter noites completamente em branco há já vários meses estava a deixar-me louca de desespero...
Sinto-me deprimida, no fundo do poço, o que lhe quiserem chamar...mas nem a terapia parece ajudar, muito pelo contrário, falar de coisas que enterrei à tanto tempo parece sufocar-me ainda mais de semana para semana e está a tornar-se insuportável.
O desejo de sair daqui é, agora mais do que nunca, mais forte do que poderia ser e TODA a gente me quer dissuadir desse desejo. "Olha que viver sozinha não é nada fácil! Já pensaste na solidão que é? As contas para pagar..." Eu estou-me a borrifar para isso, se soubessem o que é viver com a minha família já não me tentavam tirar esta ideia da cabeça. Quero ir para longe de tudo isto, de toda a gente, quero que me deixem em paz. Ninguém faz um esforço para se pôr no meu lugar e eu tenho de levar com as queixas e problemas de todos, pedir desculpa, tentar ser uma boa menina para além da grande nódoa que sou na vida de toda a gente. Estou farta! Ninguém me quer ouvir e se ouvem é só para me mandarem abaixo e para irem avante com as suas próprias ideias ao tentarem tirar-me da cabeça as minhas. Estou farta, sinto-me sufocada. Estou-me a cagar para a faculdade, onde cada dia há uma pessoa mais a querer-me foder a vida, estou farta de livros para estudar, só o simples facto de olhar para eles dá-me vontade de chorar porque me obrigam sempre a abri-los e a estudar para exames de que não percebo nada, estou farta de estar numa casa onde sou invisível e onde ninguém faz nada por mim mas onde querem que faça tudo por eles, que ganhe dinheiro para eles, que arranje um emprego para além da faculdade e que lhes entregue o dinheiro para ajudar nas despesas que eles próprios contraíram. Sinto-me usada, humilhada, perdida, revoltada, desesperada por sair deste sítio e não mais olhar para trás. Quero ser outra pessoa, uma pessoa boa, pura, com uma casinha no meio do campo e colher os meus próprios vegetais, ler os livros de que gosto...uma vida simples e sem grandes preocupações e sem ser um fardo para ninguém...mas isso é pedir demais...ser feliz é pedir demais...
Estou farta disto, tão, tão farta...estou a chegar ao meu limite e quando isso acontecer...
Não sei onde fui buscar tantas lágrimas para chorar durante tanto tempo...sinto-me uma autêntica criança, mas em vez de frágil, todos me acham egoísta e egocêntrica, fria, calculista, mentirosa, infantil...não quero estar aqui, não quero ser quem sou...
Só me quero livrar deste peso, desta pedra que me arrasta para um fundo cada vez mais negro...sou invisível para um mundo que não me quer mas que me continua a atormentar cada vez mais. Estou sozinha e ninguém se atreve a ver o meu lado. Seria bom ter alguém que, mesmo que eu estivesse errada, ficasse do meu lado e dissesse "Tens razão! E eu estou do teu lado!" Mas não há...sinto o meu coração tão pequenino que começo a duvidar da sua existência...sou má filha, péssima amiga, péssima pessoa, péssima em tudo, não há nada de bom em mim, NADA! E assusta-me o facto de não conseguir descobrir nada que se aproveite de bom...
Publicada por *Kuka* à(s) 18:34 0 comentários