sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Coisas que (não) tenho

O som do que não quero ouvir grita na minha cabeça,
Tão alto que chega a doer.
Se acabasse eu ficaria bem melhor,
Se o som da tua voz fosse o único som na minha mente,
Seria bem mais fácil de travar esta guerra que não é feita de batalhas,
Mas sim de medos e agonia,
Uma guerra silenciosa e combatida apenas em sonhos,
Mais reais que eu.

Não sei de que és feito,
Se és real ou um produto da minha fértil e frágil imaginação.
O que eu sei é que não te quero perder quando ainda nem sequer te tenho.

E mais um grito de desespero gira dentro de mim,
Só quero que desapareça...
O único grito que quero que exista em mim é o meu,
Que do alto de mim insiste em sair e revelar "AMO-TE!!!"
Que desespero este de ti,
Que cegueira e vício este meu...

E num suspiro,
E num sonho,
E numa recordação,
Dói a memória de um beijo que ainda não chegou
E se desmorona o meu mundo em que existe apenas um vestígio dos teus passos e da tua presença.

"Amo-te!!!"

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